Ser fiel aos nossos sentimentos. Identificar de verdade o que for para ser notado. Não trapacear fingindo não perceber determinadas sensações causadas por situações que fogem do nosso alcance.
O amor cura.
O ódio, o rancor, a raiva guardada, matam.
Guardar qualquer sentimento que não queremos ter, mas temos, faz um mal danado. Por isto, eu sou a favor daquelas pessoas que dizem o que sentem.
Eu já fui criticada por isto. Por falar, mas prefiro morrer de velhice do que morrer com palavras engasgadas na garganta. Prefiro dizer para a pessoa causadora da minha dor do que fingir que nada acontece e ter gastrite, esofagite, úlcera, e todas as “ites” que possam aparecem…
São escolhas e cada uma delas resultam em consequências. Não estou dizendo aqui que temos que falar tudo o que pensamos, estou dizendo que esta foi a forma que encontrei de viver mais leve, com menos peso nas costas e com mais tranquilidade.
A vida tem lá seus momentos de peso, por isto alivia se pudermos pelo menos pontuar às pessoas sobre o que elas andam fazendo conosco.
Sempre tive o costume de mandar cartas imensas aos amigos. Depois migrei para os e-mails imensos e hoje em dia reduzi para mensagens de WhatsApp. No máximo áudios e sei que tem gente que não gosta do tamanho dos meus áudios – que por regra tento que não passem de 5 minutos a menos que a pessoa tenha me mandado um maior que isto – risos.
No final, o que eu acho que vale é não guardar nenhum sentimento. Seja bom, seja ruim, temos que soltar. Se for bom, vai fazer um bem danado a quem recebeu, se for ruim, no mínimo vai fazer a pessoa pensar na próxima mancada que for dar.
O que vale é libertar o que está dentro do nosso coração.