Prefiro gostar de uma pessoa pelo que ela é.
Pelo que ela faz ao próximo.
Não escolho pelo signo, pela opção sexual, condição financeira.
Não escolho pelo time que torce, se é argentino ou árabe.
Muito menos escolho amigos pelas páginas que ele curte no facebook.
Eu vivo meu mundo real e é por ele que eu escolho quem está e quem não está na minha vida.
Se uma pessoa disse não ao impeachment e eu sim ou o oposto eu vou respeitar a sua escolha porque não faz dela um ser humano deplorável. É apenas um ser humano que pensa diferente de mim.
Agora se ela optar maltratar um garçom na minha frente ou destratar a mãe, um idoso, chamar um afrodescendente de sujo pela sua cor eu vou ter inúmeros questionamentos a fazer a respeito dela.
Eu não posso obrigar ninguém a ser como eu, a fazer as minhas escolhas de religião, opção sexual, time, partido político, até mesmo porque se eu estou fazendo isto eu não estou aprendendo a conviver e sim a viver com quem pensa como eu.
E viver com quem pensa como eu só me faz alguém inflexível e é exatamente isto que eu evito todos os dias.
Não vou excluir uma pessoa da minha vida porque ela decidiu ouvir funk, eu vou excluir uma pessoa da minha vida se ela não tiver amor ao próximo. E disto eu não abro mão.