Eu me cobro muito
Eu estava finalizando minha graduação em Publicidade e Propaganda quando surgiu uma vaga na área financeira. O que eu sabia sobre financeiro? Nada. Nem o que era uma nota fiscal.
Eu queria esta vaga? Não, mas fui no susto e porque meu salário anterior era muito baixo. Encarei a situação.
Depois que iniciei percebi grandes dificuldades, me achava lenta, que não aprendia nada, que não estava certo ocupar a vaga de alguém que saberia mais por ter se formado na área. E eu cheguei a conclusão de que eu me cobro muito. Eu me cobrava constantemente em ser boa numa área que nem era a minha.
Estar nessa posição de se cobrar o tempo todo é exaustivo e muito cruel com a gente, mas levanta a mão ai quem nunca esteve nesse lugar?
Por que eu me cobro muito?
A autocobrança excessiva surge quando criamos expectativas muito altas sobre nossas atitudes, comportamentos, habilidades e nos faz esquecer o lado nosso que também pede bem-estar, autocuidado, descanso. E geralmente leva a estados de estresse mental muito grande, bem como o Burnout.
Um dos maiores amigos da cobrança é o autojulgamento que reforça o tempo todo o quanto que não estamos cumprindo com aquilo que foi designado.
Cobrar-se demais é colocar pedras na mochila que não são nossas, é acreditar que não somos merecedores de nada de bom do mundo.
Às vezes, neste estado de autocobrança é possível acreditar também que quando muita coisa boa acontece é tendência de ter medo. ” – Está tudo muito bom, acho que vai acontecer algo ruim.”
O que fazer para minimizar os efeitos da autocobrança?
- faça metas realistas e não absurdas que exijam além do que você pode entregar
- escreva num papel uma lista dos seus talentos, dos seus pontos fortes
- celebre cada vitória independentemente do tamanho dela
- evite se comparar com o outro
- seja realista na análise e não pessimista
- construa uma boa relação de amor com você
A gratidão como forma de reconhecimento
Agradecer de coração a tudo de bom que nos acontece é uma atividade que nos conduz para esse lugar de merecimento e acolhimento também. Então, que tal começar a agradecer pelas coisas boas que te acontecem?
Pela vida, pela experiência, pelas escolhas e até pela dor, mas não pelo sofrimento. A dor é necessária sim, para que a gente possa aprender, mas viver dela é masoquismo.
Se a sua vida fosse vivida por outra pessoa, o que você diria para ela agora, neste momento?
Quais elogios você faria?
Lembrando que um processo de autoconhecimento faz com que você comece a identificar melhor essas situações. Se quiser ajuda com isso, clique aqui. Será um prazer te atender.