As retrospectivas de final de ano coincidem normalmente com o fechamento do meu ciclo pessoal e início de outro. Embora eu não analise mais os anos como um todo e sim diariamente (como comentei no vídeo nossa lista de desejos…2018) quando encerro uma etapa faço uma “geral” do que foi aquele período…
Definitivamente este foi o ano mais improvável e imponderável da minha vida. Dúvidas e incertezas foram os sentimentos do topo da minha lista. E de todas as áreas. Também foi um ano “joio do trigo” onde naturalmente amigos se afastaram e novos chegaram. Do mesmo modo, os que chegaram em pouco tempo sentiram se havia sintonia e de forma tranquila partiram…
Foi o ano do teste. De testar minhas competências, capacidades e habilidades. Onde me preparei muito profissionalmente para cada passo dado, mas sem saber o que ia ser. Estudei. Muito. Oratória, psicologia positiva, escrita empática. Me dediquei aos estudos espiritualistas e renovei minha fé.
O Universo falou comigo o tempo todo (como sempre) só que desta vez eu pude senti-lo das mais variadas formas. Foi um período de tropeços, dores, sofrimentos e tristezas, mas também de maturidade. De entender que aquilo que eu sinto e penso não tem necessidade de ser falado aos quatro cantos. Ninguém precisa saber de tudo. E também de compreender que certas coisas ninguém vai entender e está tudo certo.
Perdi a vontade de querer ser validada ou reconhecida. Aquilo que sou é meu e ninguém tira ou invalida, a menos que eu permita.
Aprendi de uma forma muito peculiar que amor não tem nada a ver com estar presente, mas que a ausência total invalida o carinho e o afeto. Também entendi que quando é para ser não há nenhum santo que desfaça. E aquilo que não foi concebido por todos os lados, dissolve.
Nem sempre aquele que passa a mão na nossa cabeça ou que nos enche de elogios está realmente interessado em fazê-los, às vezes, é só uma maneira sutil de demonstrar o quanto ele se incomoda com a nossa evolução.
Amor! Quanto amor recebi. Das mais variadas formas, dos mais diversos jeitos, da manifestação mais sutil a mais direta. Há muito amor aqui para mim…e para vocês também.
Chorei algumas vezes, talvez até mais do que em outros períodos. Choro sentido. Choro amargurado. Choro de decepção…mas nenhum deles me fez cair. Ao contrário, fortaleci minha fé e renovei minha crença em dias melhores.
O motivação amadureceu também. Ganhou roupagem nova, flexibilidade em produtos e serviços e uma conexão ainda mais profunda com todos aqueles que o seguem. Sinto uma sintonia enorme cada vez que alguém me procura para agradecer e a fortaleço a certeza de que meu propósito de vida não poderia ser outro. Foi isto que eu escolhi viver e é por isto que continuarei lutando.
Dinheiro, que era algo que assustava muita gente em se tratando de eu ser empreendedora, não foi a questão. A questão foi administrar aqueles que não estariam de forma alguma em situação parecida comigo sem terem a estabilidade financeira. Coisa que não anda de mãos dadas com empreendedores, mas hoje entendo que só estou neste barco por acreditar e quando acreditamos ninguém nos derruba.
Autoestima, amor-próprio, me olhar no espelho e sorrir mesmo com todos os “defeitos” aparentes ou os defeitos internos foi um aprendizado imenso. Aprendi a me amar de verdade, sem filtro. No cru. No sólido. No preto e branco.
Foi um ano incrível e cheio de treinos e preparos para o que está chegando logo ai…só posso agradecer grandiosamente ao plano espiritual que me deu muito mais do que pedi, mas que se assim foi me dado é porque mereci. Como sempre digo, se merecemos passar por coisas ruins, merecemos também quando tudo dá certo. E neste momento estou transbordando de gratidão por tudo de lindo que vivi neste ciclo que se encerra.
Que venham mais 365. Que venham mais experiências, aprendizados, sorrisos e carinhos.
Eu estou pronta!