Eu moro num bairro de São Paulo que não é considerado alto padrão e nem periferia, digamos que seja uma região mais simples, sem luxo, porém com pontos turísticos que tornam o bairro um pouco mais atraente, mas tem algumas peculiaridades como o cara do pão que passa na bicicleta elétrica buzinando, o carro dos produtos de limpeza, o carro da tapioca, da melancia, mas tem uma coisa aqui que me encanta muito, aliás me remete para aquela cidades fofas do interior: os mais velhos passam na rua e te cumprimentam mesmo sem nunca terem te visto antes.
Estou aqui há 6 anos, tempo suficiente para ver que é algo comum. E como eu passeio todos os dias com a minha cachorra acabo encontrando com muita gente. E da última vez que passei por esta experiência pensei – será que quando os mais velhos do bairro morrerem ninguém mais vai dizer oi para os desconhecidos? Porque onde eu morava anteriormente não acontecia isso.
Para que lado que foi a boa vizinhança? Os bate-papos na porta de casa (esta cena também acontece por aqui)?Que tal se a gente voltar a treinar esta cordialidade do dia a dia que faz toda a diferença na vida do outro?
Falando nisto, lembrei de outra história: por duas vezes trombei por aqui com um mesmo senhor e quando ele me parava para dizer bom dia falava várias palavras motivacionais e desejava o melhor para mim. Ainda terminava a conversa dizendo que Deus era tão bom com ele que ele só podia desejar boas coisas para os outros.
Tá vendo gente? Isto é gentileza, que realmente gera mais gentilezas! São detalhes que fazem os nossos dias mais especiais, como o meu foi naqueles dois encontros.
E se a gente tentasse fazer a diferença na vida de alguém desconhecido? Um “oi”, um sorriso, um “bom dia” ou apenas uma sutileza? Vamos ver como é absorvido pelo nosso corpo? Se quiser anote a sensação que teve depois disto.
E venha compartilhar comigo!