Não espere que de uma laranjeira, nasça uma cerejeira. O que significa isto?
Que nós criamos expectativas em coisas que não vão acontecer, mas ficamos insistindo, batendo na mesma tecla, esperando que um dia o pé de laranja vire pé de cereja.
Não vai virar. A cereja só vai ser cereja se for semeada como tal, colhida como tal. Plantar uma coisa esperando que a colheita seja outra é perda de tempo.
A gente insiste em bater em portas que não vão abrir, em querer resolver problemas que não são nossos, em querer ter do outro aquilo que ele não consegue dar.
E o mais engraçado é que nos frustramos de forma consciente, sabendo que ia ser assim, mas pensamos “vou tentar mais uma vez vai que…”?
Quando uma pessoa já mostrou que é de um jeito, ela não vai ser de outro porque nós queremos, ela vai mudar se um dia achar que aquilo é necessário em sua vida. Fora isto, ela vai continuar sendo aquilo que sempre foi.
Que possamos ter consciência de que a única pessoa que temos influência somos nós mesmos.
E isto não é viver a vida de forma dura ou solitária, é ter a compreensão de que cada ser é único e que precisamos estar conscientes de quem somos para podermos entender melhor o nosso próximo.