Escolha você em primeiro lugar
Escolhemos o tempo todo na vida e como seria se escolher em primeiro lugar?
Em determinados momentos de nossa vida buscamos a harmonia e o equilíbrio, mas sabemos que isto não é uma tarefa fácil ou simples. Demanda muito jogo de cintura e força de vontade. Isto inclui muitas vezes deixar para lá determinadas atitudes ou palavras do outro.
O que será que isso pede?
Talvez seja necessário estabelecer limites, se posicionar, deixar claro ao outro até qual ponto ele pode ir com a gente. E isso demanda trabalho, dedicação e frequência.
Limites e posicionamentos são atitudes muito desafiadoras para quem tem como costume agradar a todos, menos a si. ” O que será que vão pensar de mim se eu for assim?”
Dentro do setting terapêutico abordamos essas situações muito comuns no dia a dia e trabalhamos essas mesmas questões com o cliente.
Porque antes de agradarmos o mundo, temos como afeto nos agradar. Embora muitos confundam isso com egoísmo, é amor. Se não cuidarmos da nossa casa espiritual, dos nossos pensamentos, sentimentos e sensações nos frustramos. E a frustração desencadeia emoções como o nervosismo, o estresse, a baixa autoestima, a falta de um olhar amoroso para si.
Como saber se eu me escolho em primeiro lugar?
- Quando ficamos tempo demais em alguma circunstância que não é agradável para nós;
- Aceitar qualquer afeto por menor que seja mesmo que você saiba que é muito pouco;
- Permitir que o outro abuse da nossa boa vontade;
- Permanecer no emprego que nos faz mal;
- Manter uma amizade tóxica por receio de ficar só.
Existem muitos exemplos que falam sobre nós e a falta de atitude sobre isso. Porém, somos nós os únicos responsáveis para alterar a atitude.
Já ouviu falar sobre livre-arbítrio? Se continuarmos ocupando os horários que temos com coisas que não fazem sentido, não teremos nem tempo e nem energia para aquilo que realmente faz a diferença em nossa jornada.
Quem sabe rever algumas coisinhas na sua caminhada possa te ajudar nisso, como terminar o que só foi começado, finalizar ciclos que estão se estendendo faz tempo e compreender que somos livres para as nossas escolhas, mas que não olhar para si pode ser a escolha certeira para o não autoamor.
A cada dia que dizemos não a nós falamos sim para alimentar o ego de outra pessoa e isso não é benéfico para nenhum dos dois.