Temos o costume de dizer que somos livres para fazer o que quisermos contanto que isto não prejudique ninguém e nem ultrapasse o espaço do outro. Além das leis morais, temos as leis universais que já comentei em alguns vídeos meus e que regem o Universo. Ou seja, temos a liberdade de fazer o que julgamos correto em nossa vida cumprindo algumas regras de convivência. E eu acho muito normal e natural, pois para viver em sociedade é necessário aprender a conviver e respeitar o outro.
Agora quando saímos do foco “sociedade” e vamos para o foco “individual” a questão muda totalmente. Porque estamos presos a amarras mentais.
E elas não dependem de ninguém além de nós mesmos. Está presente numa relação de trabalho ditadora onde trabalhamos muito mais que 8 horas, uma suposta amizade controladora que invade nossa privacidade. É um casamento que terminou e restou apenas dor e ressentimentos, um relacionamento que doa-se muito e recebe-se nada, pais autoritários, filhos ingratos e tenho certeza que vocês completariam com muito mais itens neste parágrafo do que os que eu mencionei.
O ponto é que não importa qual é o motivo da nossa dor. Ao nos amarrarmos mentalmente com alguma situação ou pessoa estamos dando um poder a outro e deixando com que as rédeas das nossas vidas fiquem em outras mãos. Ninguém nos fere se não dermos permissão a isto. Ninguém nos machuca se não abrirmos espaço. Ninguém invade nosso campo sem o nosso consentimento.
Vocês já repararam que tem situações que ficam mais de dias em nossa mente? Não conseguimos fazer mais nada só pensando naquela questão? Perdemos o foco e a concentração da nossa vida e sofremos várias vezes: uma pelo o ocorrido e a outra por reviver infinitas vezes em nossa mente tudo o que aconteceu. E isto é cruel com nós mesmos…
Não importa a prisão que estamos, quem tem as chaves para a liberdade somos nós.