E o que você fez?
As pessoas se olharam e trocaram sorrisos, sem nem se conhecer. Outros desejaram os melhores sentimentos que tinham dentro deles. Alguns fizeram gentilezas pelo prazer de serem gentis. E a caridade foi a palavra-chave.
Era um lugar muito amoroso. Carinhoso. Todos trocavam palavras reconfortantes e calorosas independente se tinham algum grau de amizade ou não.
Um bom velhinho aparecia em todas as casas deste lugar: seja na árvore (simbolicamente) ou pessoalmente e dava às crianças alguns presentes para selar o momento.
Este lugar pode existir todos os dias. E ele é o desejo de muita gente, mas fica limitado a apenas um dia: o dia de Natal. Normalmente é neste dia que as pessoas se lembram de agradecer por estarem ao lado da família. Todos saudáveis ou todos lutando, mas juntos.
Neste mesmo dia as pessoas respeitam mais os seres humanos independente do grau de parentesco ou grau de amizade. Estranhos trocam palavras de carinho, sorrisos e bons pensamentos.
Algumas pessoas neste dia também refletem o que foram no ano e muitas vezes querem compensar tudo apenas no Natal. Outros se lembram de quem partiu e pede em pensamento que eles estejam bem.
O que muita gente se esquece é que tudo o que fazemos fica guardado numa caixinha imaginária que é levada até o final de nossas vidas. Nesta caixinha tudo o que fizemos está. Coisas boas e ruins. Palavras rudes e doces. Caridade e ingratidão. Amor e ódio. Tudo num mesmo lugar.
E para que esta caixinha seja leve precisamos praticar o Natal todo dia. O amor mais profundo e verdadeiro que temos, porém estendido a todos do planeta.
Que hoje neste dia tão especial você se sinta animado em multiplicar o grande e belo dia de Natal. Não é o presente, é a presença. Não é o que você tem é o que você é.
Feliz Natal a todos e muitas coisas boas a todos vocês!