Sobre sermos melhores numa linha contínua e evolutiva.
Eu falo e escrevo muito sobre isto, mas deixei de lado um outro processo tão importante quanto: o desconstruir.Se construir quem somos dá trabalho, desconstruir dá medo.
Assusta. Apavora. Mexe com nossos alicerces mais sólidos e nos coloca em situação de risco eminente: ou você aceita e encara a desconstrução ou você continua a caminhada sem abandonar velhos padrões.
A partir do momento que escolhemos a desconstrução colocamos à tona todos aqueles monstros, fantasmas, inseguranças e afins. Aquele conjunto de coisas que normalmente guardamos embaixo do tapete da vida.
Este montinho de lixo que costumamos esquecer embaixo do tapete da vida pode crescer de tamanho e se tornar um grande obstáculo para nós. Podemos, inclusive, tropeçar nele sem nem questionarmos o motivo de estar lá.
E quando alguém vem e nos faz ter novas perspectivas, novos olhares sobre o que estávamos acreditando como certo e sólido parece que estamos sendo demolidos. E ai questionamos: será que estamos no lugar certo?
Adoraria ter esta resposta para vocês, mas não tenho, pois de certa forma sinto-me diariamente sendo desconstruída, mas posso dizer que esta desconstrução faz com que eu seja amanhã um novo alguém que poderia estar lá atrás ainda, mas se eu cheguei até aqui, por que não conhecer outras reconstruções de mim?