Desconectar da vida um pouco, desligar dos problemas, dos smartphones, da internet. Encontrar uma rota de fuga por alguns dias. Visitar um amigo sem pressa lembrando das histórias do passado, rir das bobeiras que fazíamos, jogar papo fora. São atitudes saudáveis, é um tempo para nós e recarrega nossas energias.
Tem gente que reenergiza viajando para a praia e colocando o pé na água. Outros, preferem ir à montanha, mais alguns se sentem recarregados andando pelo bairro apé e a lista é infinita. E todos nós sabemos o que nos torna mais leves e sutis para encarar o mundo. Quantas histórias foram resolvidas quando desfocamos da situação em si?
Vou contar algo que aconteceu comigo: faz um mês que estive em busca de um determinado produto que era necessário para um projeto que estou desenvolvendo. Eu fiquei incessantemente buscando nas redes sociais o contato certo. Falei com muita gente e nada de conseguir. Até que um dia eu falei mentalmente – quer saber? eu vou desencanar um pouco disto, às vezes é um sinal de que não devo continuar neste momento com esta insistência, vou dar um tempo – e fui fazer algo que me tranquiliza.
Quando voltei consegui o retorno de um contato certo para saber tudo sobre o que eu queria. O que eu fiz? Eu desliguei daquela situação para conseguir ver outra saída.
E isto vale para qualquer outra questão que passamos. Quando estamos focados em um determinado ponto e nossa ansiedade nos bloqueia não conseguimos enxergar saída e podemos utilizar deste artifício: convide um amigo para um café, chope, drink, happy hour, sente na praça ao lado do seu serviço, vá até uma capela e fique em silêncio meditando, não importa o quê, e sim a desconcentração do seu problema.
Nós não temos que resolver o mundo 24h por dia, não precisamos dar a resposta imediatamente sempre e nem precisamos estar disponíveis para o mundo o tempo todo. Nós podemos ter os nossos momentos e espaços. Os nossos respiros.
Tem dias que desligar será a melhor coisa a ser feita e o resultado será bem melhor do que imaginamos.