Outro dia uma amiga estava em casa e me questionou se eu comia a primeira fatia do pão de forma ou se eu deixava para o final. Eu respondi que deixava por último porque não gostava daquela casca que ele tinha e foi assim que eu fiquei sabendo que tanto a primeira quanto a última fatia protegem as demais.
Isto me fez notar o quanto agimos no botão automático sem nem ao menos nos questionarmos o que estamos fazendo, ou neste caso, consumindo.
Quantas vezes agimos assim?
Sem pensar ou pelo menos parar para ver o que estamos fazendo. Acordamos e automaticamente levantamos, tomamos banho ou café, fazemos nossa higiene bucal, nos arrumamos, saímos de casa, vamos trabalhar, passamos pelos mesmos lugares todos os dias e não reparamos em nada ao nosso redor.
Mesmo que sua rotina seja completamente diferente da que eu mencionei acima, repare no quanto você acaba realizando as coisas na automaticidade, sem se conectar com a sua essência e com as sutilezas ao seu redor.
Desde que decidi andar mais a pé eu comecei a notar detalhes da natureza no meio do asfalto, gentilezas entre desconhecidos, a conversar com os vizinhos do meu prédio, identificar pelo olhar quando alguém não está tão bem e reparar nas sincronicidades.
Por isto, faço uma proposta: amanhã quando despertar note o seu acordar, o alongamento dos músculos, o abrir dos olhos, repare nos movimentos que faz para a realização das suas atividades e diga ao seu cérebro da consciência sua do seu corpo e mente. Faça com ele compreenda que não é involuntário.
Que desta forma, você perceba a sutileza que está ao seu redor, sem piloto automático.
#motivaçãotododia
#keilacaiani