Crítica e autocrítica
” – Eu sou exigente comigo, tenho uma autocrítica muito grande, mas com os outros eu não sou assim.”
Será mesmo?
Se temos uma inclinação de comportamento com a gente é natural levarmos este comportamento para outras pessoas. Por exemplo, se somos positivos na vida, levaremos a positividade para aonde quer formos.
Do mesmo modo se somos pessimistas com a nossa vida é muito comum levarmos essa tendência para outras pessoas, pois o que somos reflete em nós e no nosso jeito de lidar com o outro.
Pessoas muito críticas tem uma forte tendência a fazer julgamentos num modelo rigoroso de exigência, exigência essa que nem ela conseguiu alcançar. É uma forma de projetar no outro algo nela que não está bem elaborado.
O sistema rigoroso de perfeição leva a pessoa a exigir de si e do outro um padrão de perfeição que nenhum ser humano consegue alcançar.
A coragem de ser imperfeito
Sugiro como dica de leitura o livro ” A coragem de ser imperfeito” da pesquisadora Brene Brown. Para conhecê-la neste link aqui você pode assistir ao Ted Talk dela.
É necessário ter muita coragem e desapego para ser imperfeito e não achar que isso te faz menor ou fraco, aliás, o oposto da fraqueza é estar vulnerável para a vida e permitir a falha.
Existe o bom. O ótimo. E a crítica. Nem tudo o que consideramos de ruim é de fato ruim.
Muitas vezes o ruim está em sua forma dura de se autoavaliar.
Porque em muitos momentos da sua vida você falhou e considerou apenas as suas falhas como realmente importantes, deixando de lado tudo de bom que você fez.
A questão é que não somos perfeitos. O perfeito não existe. Existe o melhor que podemos fazer sem pegar pesado com a gente, sem autocriticar tanto.
Agradar todo mundo é impossível, mas a primeira pessoa que devemos agradar é a gente mesmo.
Tchau, autocrítica!
Por que temos receio de nos expressarmos? Para não se expor e ser avaliado, pois se eu não me exponho ninguém me julga e eu continuo sendo alguém legal, agradável, querido, que todo mundo gosta.
Porém, viver harmoniosamente e em paz com o mundo pode causar um verdadeiro abalo interno. Autocompaixão, autoamor, afeto por nós utilizando o coração para avaliar o melhor de nós.
Convivemos 24 horas do dia com a gente não é justo tornar a nossa vida dura e autopunitiva.
E para questões como essas o processo analítico contribui muito. Em terapia, questões como estas podem ser trabalhadas e para te auxiliar no seu processo de autoconhecimento.
Conte comigo, !
A autocritica é bom desde que não seja negativa,quando começar a prejudicar sua vida, praticando a autosabotagem , deixando de viver com medo do julgamento dos outros, e como você falou keila, não iremos agradar a todos, então vamos ser nossos melhores amigos.
Linda mensagem!!
Gratidão!