Como ter um relacionamento saudável
Falar sobre relacionamento saudável é bastante desafiador, pois envolvem questões objetivas e outras variantes que são subjetivas. Em teoria e de forma bem simples, se relacionar com alguém acontece quando temos similaridades com a pessoa que nos fez, de algum modo, nos atrair por ela.
Num primeiro momento, esta atração envolve o olhar e o sentir, seja desejo, seja afinidade ou proximidade pela pessoa. Por ai, as opções já seriam grandes, porque existem gostos e tipos para todo mundo, como dizem por ai “o que seria do azul se todo mundo gostasse do vermelho?”.
Depois do primeiro filtro do relacionamento saudável
Depois deste filtro básico e muitas vezes dispensável, seguimos para os fatores mais subjetivos e que envolvem diversos gostos pessoais: seja o jeito da pessoa, seus objetivos, ambições, escolhas de vida, modo de agir e suas esquisitices. Sim todos nós temos, mas achamos esquisito apenas quando encontramos no outro algo de diferente da nossa esquisitice. E podemos repelir ou nos sentir atraídos por elas.
Esta é uma lista extensa, pois trazem consigo algumas vezes, bagagens de outras relações e junto dela os obstáculos e impeditivos para algo acontecer. Isso pode ser bem maior do que de fato sentir ou perceber se alguém combina com a gente.
Outras variáveis são os motivos, nem sempre saudáveis, de escolher alguém para nós.
Se nosso momento de vida não está estável, podemos escolher por carência, solidão, medo de ser excluído de algum grupo, por opção de viver com aquela pessoa, por dó, por gratidão, por amor, por conveniência e do mesmo modo podemos não escolher. Que nos mantém afastados de relacionamento.
São aquelas fases da vida, que às vezes duram anos, que dizemos que não queremos ter ninguém, que somos felizes sozinhos, que a vida é bem melhor sem um parceiro e blá, blá, blá.
Somos seres gregários, ou seja, seres que precisam de um “grei” ou rebanho. Em tempos modernos, somos seres que precisam de sociedade, pessoas por perto.
A vontade dos dois em fazer dar certo
Hoje em dia, com tantos aplicativos disponíveis no mercado com foco em relacionamento, conseguimos em menos de 10 minutos encontrar uns 5 ou 6 pares ideais e logo depois achar que nenhum deles vale a pena. A velocidade de amar e deixar de amar fica baseada num simples correr o dedo para esquerda ou para a direita.
Para que fique claro, não sou contra a nenhuma forma de se conhecer alguém, mas questiono se estes aplicativos ajudam ou separam ainda mais o real propósito de nos conectarmos com alguém. Ou se eles só mostram que na primeira discordância ou ponto crítico, podemos escolher o nosso próximo par.
Isso nos leva a outro ponto…
Tudo é permitido, desde que não machuque a si e o outro
Uma das regrinhas básicas deste nosso grande Universo é que a gente não faça nada que nos agrida ou que agrida quem convive com a gente. Se isso acontecer é porque algo saiu errado.
Eu tive algumas experiências desagradáveis do passado que deixaram marcas leves, mas em nenhuma delas cheguei a associar como relacionamento abusivo ou alguém com perfil manipulador. Porque tudo começa sutilmente. Ninguém chega em nossa vida e logo de cara conta que é manipulador, aliás, quem é não diz, apenas age de forma sutil.
Nestes tempos de convívio com pessoas assim, eu não tinha o olhar terapêutico, só uma leve sorte em não cair em grandes problemas amorosos. Talvez, pelo desejo grande em ter um relacionamento saudável posso ter cometido o deslize de me encantar pelo embrulho mais do que o conteúdo em si. E ter misturado as coisas, mas não carrego pesos grandes.
o que é?
Quando eu compreendi que amar é e permitir que o outro escolha me amar também por aquilo que eu sou, por aquilo que não precisa ser abafado ou escondido e sim compartilhado eu entendi o que é relacionar.
O meu processo de autoconhecimento foi fundamental para me dar conta disto, aliás, como terapeuta creio que me manter em terapia, não só para compreender melhor meus clientes como a mim mesma é essencial.
Foi ai que eu percebi que tinha uma possibilidade real de auxiliar mais pessoas com a minha vivência e compartilhamento de materiais que podem de fato contribuir para relacionamentos melhores e saudáveis.
Levei alguns meses pesquisando, estudando e reunindo conteúdos relevantes e realmente importantes para conhecermos a nós mesmos e aos outros, para só depois eu elaborar o que hoje eu chamo de .
Nele, eu trago reflexões, exercícios e questões para serem debatidas em aula formando um grupo de total sintonia, respeito e empatia. O importante é que todos se sintam a vontade e dispostos a entrar nesta jornada linda e cheia de descobertas sobre o amor.
Além do curso ser recheado de exercícios, ao fazer a inscrição os participantes ganham 2 bônus elaborados especialmente por mim com todo afeto.