Quanto menos fixarmos a nossa mente no “para sempre” melhor vivemos, pois a verdade é que tudo pode mudar em fração de segundos. Empregos podem ter seu fim, amores começarem ou terminarem, amigos mudarem de cidade, nós nos mudarmos de casa, bairro, país, etc. A vida não tem a opção “sem aventura”.
Só que para nós é mais fácil conduzir o que nos acontece acreditando que as coisas sempre seguem uma certa estabilidade, pois assim não precisamos mexer na zona de conforto. Não deixa de ser uma forma de proteção, porém, só não é a melhor maneira de se viver.
Quando vivemos com medo ou em estado de alerta, sentimos apenas a parte ruim. Do mesmo modo quem desconfia de tudo e de todos perde oportunidades de se relacionar de forma mais genuína. A energia que gastamos ao desconfiar de alguém ou ficarmos com medo o tempo inteiro poderia ser canalizada em outras ações, como por exemplo, vibrar para que tudo caminhe da melhor forma.
E se a gente não consegue entender isto de uma maneira simples, o Universo se encarrega de nos colocar em situações que nós não imaginávamos…
Às vezes, penso que entendemos o recado errado. São as adversidades e instabilidades que nos fortalecem e não a quantidade de “mais do mesmo”. São os momentos em que nossa cabeça perde o caminho de casa que entendemos que nem tudo é do jeito que queremos, e sim, do modo que tem que ser.
Estarmos atentos a estas horas é uma forma de não nos surpreendermos tanto com os contratempos.
É como pegarmos uma estrada que nunca passamos e ficarmos o tempo todo tentando adivinhar o momento da curva. Se não conhecemos precisamos primeiro nos familiarizar com a situação para depois organizarmos o que iremos fazer.
Arriscar também é uma maneira de dizer: estou disponível!