Em 2015 eu tirei férias de 30 dias, algo que costuma ser visto nas empresas como errado, embora seja um direito do trabalhador. E quando estava ainda elaborando no que fazer, antes de efetivamente estar de férias, eu tinha uma única certeza: eu iria andar de balão. Era um sonho que queria realizar.
Então, entrei em contato com um amigo que tem uma escola de pára-quedas e pedi referências. Peguei o contato, comecei a conversar com a pessoa, vi preço, data, escolhi qual final de semana que eu iria para Boituva e tudo mais. Pronto! Balão aqui vou eu.
Sabem o que eu não fiz nas minhas férias?
Pois é. Exatamente o que eu planejei, aliás a única coisa que eu planejei não aconteceu e isto foi ótimo porque assim é a vida. Planejamos milhares de acontecimentos, momentos, passeios, eventos e chega o inesperado para nos mostrar que não temos controle sobre nada. Que nada é nosso.
Quanto mais consciência da imprevisibilidade da vida e a falta de controle sobre ela, mais fácil de compreender o não planejado.
Minhas férias acabaram sendo exatamente tudo aquilo que eu nem havia pensado com direito a viajar de avião (que é algo que eu realmente tenho bloqueio), possibilidade de conhecer dois estados do Brasil que jamais imaginei conhecer e aprender que na vida o inesperado pode nos trazer as melhores experiências.
Por isto que quando algo não estiver dando certo para te acontecer ou esteja acontecendo tudo oposto ao que pensou lembre-se desta história que eu acabei de te contar e acalme a mente. Ela é quem vai te dar o direcionamento necessário para o restante. É a mente tranquila e calma que aciona o coração e nos dá a paz necessária para seguir em frente!
Ah e só para que fique registrado: ainda quero andar de balão, quem sabe quando eu estiver planejando viajar novamente?