Estou me questionando o quanto sou uma farsa. Busco em mim uma maneira de ser melhor, mas ao mesmo tempo aponto o dedo para o outro como se eu nunca tivesse dado uma escorregada.
Digo que não tenho preconceitos, mas me deparo com pessoas completamente diferentes de mim em opção de vida e acho que está errado. Quem?
Às vezes, julgo quem maltrata os pais, mas será que eu tenho sido uma boa filha para o meu pai que tem Alzheimer? Será que eu estou fazendo tudo quanto posso?
A gente se pega em cada situação diferente que parece ser o Universo dizendo: viu só como você não sabe de nada? E eu sinto. Sinto cada esfregada na cara dele. Sinto cada oposto a mim aparecendo como se fosse um pedido de alguma força maior para que eu apenas aceite, pois na aceitação encontramos grande parte da evolução e do aprendizado.
Quem sou eu para dizer o que é melhor? Por que o meu caminho é o correto? Por que o outro não pode ser como ele é?
Acolhimento minha gente! Receptividade!
Deixar livre e permitir que a diferença do outro possa ser o nosso entendimento da vida!