O amor deve ser genético.
Eu tenho uma prima-amiga que desde adolescentes somos próximas: estudávamos na mesma escola, viajávamos juntas nas férias, saíamos de balada, somos até hoje apaixonadas pela mesma banda, sempre trocamos confissões, dores, alegrias, tudo. Vivemos bons e maus momentos juntas.
Depois de um bom tempo ela conheceu quem seria seu futuro marido e quando o conheci aprovei de cara (não que precisasse da minha aprovação) e já adorava meu futuro novo primo, aliás desde ali ele já era meu amado primo. E rapidamente veio o convite para ser madrinha de casamento deles!
Como era de se esperar, depois do casamento vieram os filhos. E aquela família que eu já transbordava de amor, conseguiu me fazer sentir mais amor, intensificado com as crianças.
A mesma ternura que eu tenho e sinto pelos meus primos, sinto pelos pequenos e sabe o que é mais impressionante? Foi passado de pais para filhos.
Amor além de ser ensinado deve ser genético.
Me sinto tão parte, tão todo, tão tudo deles que os sentimentos que tenho é gratidão e bem-querer infinito: que vai da minha alma para a alma de cada um deles.
Não sei dizer como isto acontece, mas posso garantir que isto é muito especial. Desejo a eles o melhor sempre e espero poder um dia retribuir a todo este amor que eu recebo deles.
É divino, é excepcional, só pode ser de sangue, hereditário.
Espero que você tenha amores assim que aquecem a alma e nos dão o combustível para viver mais leve e feliz.