Eu sou o tipo de pessoa que gosta de tudo planejado, organizado, que aconteça de forma plena, mas é claro que isto não acontece. E existem pessoas que são opostas a mim, que não curte organização, planejamento ou qualquer coisa que seja “prevista”.
A questão é que tanto eu (que adoro um planejamento), quanto você (que adora o imprevisto) não estamos em equilíbrio, pois é a mistura destes ingredientes que nos dão a capacidade da flexibilidade e com possibilidades maiores de acertos.
E talvez agora vocês estejam se perguntando, mas de que forma podemos exercer esta flexibilidade?
E a resposta é simples: a vida se encarrega disto. Quantas vezes a gente se pega dizendo – logo eu que sou tão “isto” ou “aquilo” passei por esta situação e tive que fazer diferente, tive que aprender algo que foge do meu normal, são nossos amigos “invisíveis” nos dando uma dica daquilo que podemos melhorar.
Outro dia estava assistindo um vídeo da Monja Cohen onde ela dizia que grandes catástrofes, acidentes ou desastres que mexam com a humanidade a faz refletir se não tem como objetivo a gente desfocar do nosso caminho.
E eu levei para a minha vida, pois ela deu um exemplo do macro, da humanidade como um todo. E quando cheguei em minha vida repassei meu último um ano. Por várias vezes eu fico toda animada para alguma novidade do Motivação, algum novo projeto e de repente algo me desvia a atenção e toda a minha força e energia canaliza para aquilo que não não é bom e que toma meu tempo muito mais do que deveria.
É claro que existem imprevistos, incidentes, situações em que ficamos desanimados, mas precisa passar, pois nada dura pra sempre. Se não estivermos em equilíbrio fixamos apenas naquela terra infértil. E terra infértil não produz nada, nem mesmo grama. Isto é o chamado da nossa vida testando minha vontade de fazer acontecer, de andar, de produzir.
Desta última vez que me aconteceu embora tenha sentido parecido com as outras vezes, em tempo reagi e percebi que continuar naquele caminho não me faria melhorar a situação em que eu estava, aliás só piorava, pois como dizem por ai “mente vazia não oficina do diabo.”
Se você se identificou nesta situação ou por vezes se sente preso a algo pense em primeiro lugar que viemos a este mundo para sermos felizes e realizados e se isto não está acontecendo é porque nosso coração não está sendo ouvido e cabe a nós elevar o padrão de nossos pensamentos para compreendermos a mensagem dele e por fim que a gente acredite em nossas potencialidades, hoje e sempre.