Quando eu me exponho, seja onde for, a sensação que tenho é que estou completamente nua na frente daquele que assistiu minha vulnerabilidade. E se eu pudesse me esconderia imediatamente, mas exposição é é o oposto de omissão e não faria sentido então em encaro meio que querendo sumir.
O dia que comecei o motivação, tanto no site quanto no face, eu olhava incansavelmente para a página esperando um comentário, uma curtida, um compartilhamento, algo que me dissesse: ” – você foi aprovada diante deste grupo e agora você pode continuar escrevendo, que é a sua paixão.” Como se ser aceita em algum grupo fosse o passaporte da felicidade. Como dizem por ai “só que não”.
Os textos eram lidos porque aparecia para mim na página do face o alcance e a quantidade de visualização, mas nada era estrondoso, absurdo, um verdadeiro fenômeno. E isto servia para mim como um ponto negativo.
Levei um tempo para entender que exposição não tem nada a ver com popularidade e sim com largarmos nossas armaduras e simplesmente existirmos sendo quem somos. Nada a mais.
Foi compreendendo isto que parei de querer “bombar” nas redes sociais e decidi ser eu. Nua. Exposta. Com receios, porém firme no propósito.
Quando parei de procurar resultados, números e afins meu texto ganhou mais personalidade, coragem, ousadia e imperfeição e automaticamente mais pessoas começaram a se identificar com os textos. Mais pessoas começaram a ouvir os áudios, a ler e compartilhar, a mandar mensagens para mim comentando sobre um vídeo no YouTube.
Ser aquilo que viemos ser dá medo e vergonha. Porém nos fazem sermos empáticos, compreensivos, amorosos e acolhedores, mesmo falando apenas de nós. Sermos a nossa essência nos aproxima daquilo que é belo, não da imagem considerada perfeita, mas da beleza que está em cada ser.
No áudio desta semana eu faço um pouquinho sobre isto!
Basta acessar aqui.
Gratidão, Keila! <3
Eu que agradeço flor!
Beijos